segunda-feira, agosto 01, 2005

Política 01 (por Tico Sta Cruz)

Garotos e Garotas.
Por favor, se interessem pelo conteúdo deste relato.
Sabemos que é desagradável certos assuntos.
Chegou a hora de encararmos de frente!!!!!
Os realmente interessados leiam até o fim.
A INFORMAÇÃO É NOSSA MAIOR ARMA!!!!!

Obrigado a todos que responderam mentalmente ou se manifestaram nos comentários. Creio que seja importante para a juventude algumas reflexões sobre nossa sociedade,
nossa política e até nosso comportamento.
Estamos numa grande enrascada e penso que este é o momento ideal para renovarmos nossas esperanças de que
num futuro bem distante nossos netos consigam viver num país um pouco melhor.

O Problema da corrupção não é privilégio do Brasil.
Isto faz parte da natureza humana.
O problema do Brasil é a impunidade!!!!
Nos outros países muitos políticos trabalham também
com este espírito desonesto, mas no meu ponto de vista não são tão gananciosos quanto os RATOS brasileiros, até porque em países desenvolvidos a JUSTIÇA não colabora
tanto com a falta de punições como na nossa pátria.

Podemos começar a resolver esse problema por muitos caminhos, afinal, parece que nos encontramos num labirinto. A Educação é uma maneira preventiva para se evitar problemas futuros. Diante da ATUAL situação só
se FAZENDO JUSTIÇA é que realmente poderemos pensar
em evoluir como nação.

Os responsáveis devem ser punidos.
Não podemos esquecer que a JUSTIÇA, facilitou muito a vida de políticos como:
- Paulo Maluf
- Pitta
- Roseana Sarney
- Fernando Collor de Mello
- Sérgio Naya ( Que assassinou pessoas no Rio de janeiro)
- Os anões do Orçamento
- Jader Barbalho
- Luis Estevão
- Juiz Nicolau dos Santos

Dentre tantos outros que foram processados e esquecidos pela grande maioria do povo.
Vivem suas vidas desfrutando de muitos benefícios que conquistaram em suas vidas públicas.

Penso que este é um bom momento para que os desavisados ou os que não se interessam por política possam fazer contato. Se toda esta barbaridade com o DINHEIRO PÚBLICO acontece, em grande parte é porque somos omissos!!!

Confesso!!!
Sei que é chato insistir nesse assunto.
Em doses homeopáticas, podemos torna-lo um pouco
menos desinteressante.
Por este motivo, estarei colocando durante esta semana
trechos do PROGRAMA DE GOVERNO DA COLIGAÇÃO LULA PRESIDENTE 2002, para que vcs possam comparar o que nos foi prometido com o que esta sendo exposto hoje no BRASIL.

Lembrando que não defendemos qualquer partido político ou mesmo uma posição relativa a direita ou esquerda, até porque no nosso país isso me parece um tanto quanto obscuro.

O que queremos é uma reflexão coletiva.

Aqui vai a primeira parte do
PROGRAMA DE GOVERNO DA COLIGAÇÃO LULA PRESIDENTE 2002 :

Um Brasil para Todos
Crescimento, Emprego e Inclusão Social

INTRODUÇÃO

1. Para mudar o rumo do Brasil será preciso um esforço conjunto e articulado da sociedade e do Estado. Esse é o único caminho para pôr em prática as medidas voltadas ao crescimento econômico, que é fundamental para reduzir as enormes desigualdades existentes em nosso País. A implantação de um modelo de desenvolvimento alternativo, que tem o social por eixo, só poderá ter êxito se acompanhada da democratização do Estado e das relações sociais, da diminuição da dependência externa, assim como de um novo equilíbrio entre União, estados e municípios. Da mesma forma, o estabelecimento de segurança e paz para a cidadania, da plena defesa da integridade territorial e de uma orientação externa que permita a presença soberana do País no mundo são condições necessárias para a construção de um Brasil decente.
2. Só um novo contrato social que favoreça o nascimento de uma cultura política de defesa das liberdades civis, dos direitos humanos e da construção de um País mais justo econômica e socialmente permitirá aprofundar a democratização da sociedade, combatendo o autoritarismo, a desigualdade e o clientelismo. Na busca de um novo contrato, a mobilização cívica e os grandes acordos nacionais devem incluir e beneficiar os setores historicamente marginalizados e sem voz na sociedade brasileira. Só assim será possível garantir, de fato, a extensão da cidadania a todos os brasileiros. É indispensável, por isso, promover um gigantesco esforço de desprivatização do Estado, colocando-o a serviço do conjunto dos cidadãos, em especial dos setores socialmente marginalizados. Desprivatizar o Estado implica também um compromisso radical com a defesa da coisa pública. A administração deixará de estar a serviço de interesses privados, sobretudo dos grandes grupos econômicos, como até agora ocorreu. Um Estado eficiente, ágil e controlado pelos cidadãos é também a melhor arma contra o desperdício e a corrupção.

3. A imensa tarefa de criar uma alternativa econômica para enfrentar e vencer o desafio histórico da exclusão social exige a presença ativa e a ação reguladora do Estado sobre o mercado, evitando o comportamento predatório de monopólios e oligopólios. O controle social dará também mais transparência e eficácia ao planejamento e à execução das políticas públicas nas áreas de saúde, educação, previdência social, habitação e nos serviços públicos em geral. A boa experiência do orçamento participativo nos âmbitos municipal e estadual indica que, apesar da complexidade que apresenta sua aplicação no plano da União, ela deverá ser estendida para essa esfera. Em outras palavras, nosso governo vai estimular a ampliação do espaço público, lugar privilegiado da constituição de novos direitos e deveres, o que dará à democracia um caráter dinâmico.

4. O contrato social que desejamos promoverá não só a independência entre os três poderes da República como também uma relação mais equilibrada e respeitosa entre União, estados e municípios. Somente um novo pacto federativo poderá corrigir as históricas desigualdades regionais, agravadas nos últimos oito anos, quando a União descentralizou atribuições e encargos administrativos para estados e municípios, ao mesmo tempo que concentrou recursos em Brasília. O novo pacto deverá observar os seguintes princípios:
(a) uma política tributária justa;
(b) pleno cumprimento do orçamento federal;
(c) novos critérios de financiamento compatíveis com o modelo de desenvolvimento que buscará a integração equilibrada do País;
(d) respeito à diversidade e às especificidades regionais e locais nas suas dimensões econômica, social, política, ambiental e cultural;
(e) reconstituição de agências regionais encarregadas de aplicar políticas de desenvolvimento. Os problemas regionais têm de ser entendidos como questões nacionais, que pedem um esforço do Estado e de toda a sociedade brasileira para resolvê-los.

5. O combate às desigualdades econômicas e sociais é condição necessária para que seja garantido a todos os brasileiros e brasileiras o status de cidadãos, homens e mulheres realmente iguais perante a lei. Mas também é preciso um esforço político e cultural para que se afirme no País o princípio da igualdade. Não basta que sejam combatidas as causas econômicas das múltiplas formas de desigualdade. São necessárias ações positivas para que se ponha fim às formas de discriminação existentes contra mulheres, negros, índios, portadores de deficiências e pessoas que possuam distintas orientações sexuais, para só citar os casos mais notórios.

Eu acreditei nisso!!!!
Me sinto envergonhado!!


ISSO É SÓ O COMEÇO !!!!!!

Na quarta feira estarei disponibilizando a segunda parte.

Amigos.

A responsabilidade é nossa também!!!

Sorte sempre

Abs

Tico Sta Cruz
Colaboração Pamela

Ps: Quem quiser o texto na íntegra pode acessar

http://www.estadao.com.br/ext/eleicoes2002/programa_pt/pg_0001.htm

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