sexta-feira, maio 26, 2006

Atenção pessoal da minha cidade !!!

No dia 30 agora às 19:30 hrs, a Educafro estará promovendo uma reunião aos interessados em adquirir bolsas para faculdade de 50%, a Educafro é um movimento social que luta pela inclusão dos pobres e grupos oprimidos pela inclusão nas faculdades particulares e do estado. Deixo claro também para adquirir a bolsa as pessoas terão que participar de 6 reuniões sobre o projeto para entendimento do mesmo, é uma norma.

Aproveito também e convoco todas as pessoas que possuem amigos, filhos, parentes que estudam e passam dificuldade com o transporte, já faz um bom tempo estamos toda quarta feira indo à Câmara da cidade, onde estamos com um projeto que será votado no próximo dia 31 ref. ao PASSE LIVRE PARA OS ESTUDANTES, à comparecerem ao local e lotarem casa, a rua, todo o centro, pois só assim sobre pressão que conseguiremos fazer algo por nós, do contrário quem for um dia assistir à uma sessão verá que tipo de projeto que é votado lá !!!

Enfim, poderia escrever muito aqui sobre o que é a Educafro e as conquistas que ela vem conseguindo, sobre o que temos visto na câmara, muitos fatos relacionados aos dois tópicos acima, mas quem realmente se interessou e achou importante o projeto e a luta da qual participamos que se encaixem à nós, a única coisa que peço é que divulguem as notícias ao maior número de pessoas que vocês tiverem acesso e realmente com necessidades ...


Muito Obrigado

Diego, voluntário do Núcleo Resgate/Educafro

quinta-feira, maio 25, 2006

A veja não viu? É melhor não ver a Veja. A Veja é um panfleto.

Por Sérgio Amadeu, São Paulo, 16 de maio de 2006

A revista Veja novamente divulga uma matéria mentirosa. Chamada O Grátis que sai caro, a matéria procura atacar o avanço do software livre usando releases publicitários da Microsoft, empresa monopolista que vai perdendo seus lucros monopolistas diante do avanço do modelo de software aberto.

Como o jornalista Eduardo, o Duda, tem muita experiência sabemos que seu texto não trouxe enganos, mas mentiras:

Somente um único Ministério, do Desenvolvimento Agrário, economizou R$ 2 milhões usando aplicações de segurança livres em sua rede. Isto sem contar a economia com suporte e com a estabilidade da rede. Apesar da campanha da Microsoft, o software livre é muito mais econômico e estável.

A Veja contraria as matérias da Info Exame (do mesmo grupo Abril), uma revista técnica e séria, sobre os enormes benefícios do software livre. Quem está mentindo: a Veja ou a Info Exame? A resposta é óbvia. A Veja mente.

Nunca se vendeu tanto computador no Brasil por causa do programa PC Conectado, devido ao financiamento e aos 26 softwares livres embarcados nos computadores. Só o Duda não viu. A venda de mais de 450 mil computadores com software livre fez até que as licenças proprietárias caissem de preço. A Veja esqueceu que a concorrência gera melhores produtos e a redução de custos da tecnologia da informação.

Veja não viu que enquanto 69,7% do mercado mundial (mais de 2/3) usa Apache, software livre para webservers, menos de 4% dos servidores do governo federal seguiam o padrão do mercado. Duda acha normal quando o uso é de programas da microsoft, mesmo que estes produtos sejam mais caros e mais instáveis. O que o governo federal fez foi quebrar a reserva de mercado para produtos de uma única empresa. Hoje, um pouco mais de 30% do governo federal utiliza Apache. A economia mal começou. Será que algum lobista pediu para a Veja dar uma força e paralisar a redução de custos do Estado?

Duda esqueceu de contar o grande lobby da microsoft sobre o governo. Ele sabia, mas omitiu que o chefe de gabinete da presidência do Serpro, maior empresa de TI do governo, saiu direto de uma empresa pública para o escritório de vendas da microsoft em Brasília. Isto ocorreu no segundo semestre de 2004. Se fosse no mercado financeiro, a lei de querentena proibiria tal absurdo, mas na área de TI isto não ocorre.

Os equívocos da matéria são tantos que não podem ser simplesmente erros. Veja chegou a dizer que quem decide pelo empréstimo de urnas eletrônicas (que usam somente software proprieta?io) para o Paraguai foi o governo federal. Qualquer jornalista sabe que esta decisão é do TSE, Poder Judiciário. Ela não tem nada a ver com software livre e muito menos com o governo Lula. Duda não sabe disto? Claro que sabe, mas fez de propósito. Por que? A serviço de quem?

Cada parágrafo da matéria é meticulosamente escrito para distorcer a realidade. Vou parar por aqui, mas seria necessário reestabelecer a verdade em cada linha. Apenas mais uma: Duda escreveu que o Serpro contratou 2000 funcionários para desenvolver software livre. Mentira descabida. Isto sim é que deveria ter sido feito, mas o concurso foi para técnicos em geral e até para escriturários. Mas para Veja toda informação pode ser manipulada e distorcida. Não é mesmo, Duda?

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Notas, por Rubens Queiroz de Almeida

Eu trabalho com software livre há aproximadamente quinze anos. A lista Dicas-L, hoje com 26.000 assinantes, existe há 9 anos, sempre com o intuito de esclarecer e informar sobre os benefícios do software livre.

Por toda a minha experiência no assunto, sinto-me no direito de afirmar que a matéria da Revista Veja, além de tendenciosa, é um festival de incorreções e mentiras. Tradicionalmente o software livre tem pouquissimo espaço tanto na mídia impressa como televisiva, e o que se normalmente se vê não difere muito da matéria publicada pela Veja. O movimento de software livre e seus desenvolvedores possui entusiasmo, criatividade e um grande espírito de solidariedade, mas isto não compra espaço na mídia.

O site BR-Linux está encabeçando um movimento de reação a este artigo da revista Veja, a partir do endereço http://br-linux.org/linux/governo_vai_responder_s_perguntas_do_br-linux?mvh O editor do BR-Linux, Augusto Campos, encaminhou uma carta aos órgãos de informática do governo federal envolvidos na implementação do programa software livre na esfera federal com o intuito de obter mais informações sobre o andamento do projeto.

Transcrevo abaixo um pequeno trecho publicado no site:

A transparência dos órgãos de informática do governo federal é exemplar, e ontem mesmo representantes da SLTI, ITI e Serpro decidiram em conjunto que irão responder às questões enviadas pelo BR-Linux - não como uma resposta à Veja, mas sim em respeito à comunidade que os apóia e colabora na legitimação de seus esforços em prol do software livre.

Aproveitando, para quem ainda acredita que a mídia é isenta e honesta, não deixe de ler o excelente livro O repórter e o poder, de autoria de José Carlos Bardawil, da Editora Alegro, 1999.

Esta autobiografia do jornalista José Carlos Bardawil ajuda a desvendar o que realmente está por trás das empresas de comunicação. Até que ponto interesses particulares ou políticos influenciam a cobertura dos fatos jornalísticos? Ao mesmo que narra sua trajetória pessoal, na forma de entrevista ao jornalista Luciano Suassuna, Bardawil relata importantes etapas da história mais recente da imprensa nacional. O leitor irá conhecer o funcionamento interno de jornais e revistas e o clima nas redações durante a cobertura de episódios fundamentais da história do Brasil. Cada fato é narrado com o olhar particular de um repórter vibrante, inflexível na defesa de seu papel de vigilante dos poderes públicos, acostumado a brigar sempre pelas melhores notícias. Um livro, enfim para quem gosta de debater sobre história, imprensa, política e poder. (Fonte: http://www.bazarcultura.com.br)

Indo mais longe, o livro Cobras Criadas, de Luiz Maklouf Carvalho, conta a história da revista O Cruzeiro, e de seu maior expoente, o jornalista David Nasser. O livro conta como se faziam as matérias jornalísticas daquele tempo. Ao que tudo indica a prática de misturar realidade com ficção, prática comum daquela época, não mudou muito de lá para cá. Para saber mais sobre este livro, leia o artigo publicado no site do Observatório de Imprensa.

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/al171020013.htm

quinta-feira, maio 18, 2006

MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

A música popular brasileira teve inicio no Brasil colonial, no final do século XVIII, quando surgiram os centros urbanos, porém, já deviam existir entre os habitantes dos primeiros núcleos de população colonial, no século XVI, formas de diversão com cantos e danças.
Os índios, portugueses e negros tiveram influências em nossa música, os indígenas dançavam e cantavam nas cerimônias religiosas e nas festas em comemoração às plantações e colheitas, os portugueses trouxeram o violão, a viola, o cavaquinho, a flauta, o acordeom, o piano, o triângulo e instrumentos de arco, já os negros, através do batuque, do qual surge o lundu, uma dança de origem angolana trazida pelos escravos, que predomina durante o século XIX.
Nas origens, as fases marcantes de 1848 à 1917, a modinha vindo da Europa é incontestável, canção romântica e sentimental qualificada como música de salão, consumida na corte e na burguesia. Os primeiros músicos amadores desta época costumavam formar conjuntos a base de violões e cavaquinhos, aos ouvintes dava a impressão de melancolia, parecendo chorar, essa forma de tocar “chorando” recebeu o nome de choro, a flauta foi o terceiro instrumento mais popular da época.
O samba, de origem africana, nasce no final do século XIX, no Rio, teve sua formação em influências de ritmos que vieram se transformando no decorrer de nossa história, como o batuque, o lundu e o maxixe. Existem vários tipos de samba: samba de breque, samba-canção, samba carnavalesco, samba-choro, samba-enredo, samba exaltação, samba de gafieira, samba de morro, samba de partido alto e outros mais, o samba-enredo é o cantado em desfiles de escolas de samba do qual conhecemos hoje.
A primeira gravação de samba que se tem notícia é “Pelo telefone”, de Donga e Mauro de Almeida foi criação coletiva de um grupo de negros, este samba nos diz que em 1916, vinte e oito anos depois da abolição da escravatura, os negros, os mestiços, os descendentes dos antigos escravos, estavam organizados em um grupo social consciente e pronto para assumir seu lugar na sociedade branca, com o samba surgiu um elemento de ligação entre negros e brancos.
A primeira escola de samba do Rio de Janeiro, a Deixa Falar (1928), com base instrumental formada por instrumentos de percussão, a escola só desfilou em três carnavais, mas ela foi a fonte de inspiração para surgimento de outras escolas, como a Mangueira e a Portela, o primeiro desfile de escolas de samba, realizado em 1929 na Praça Onze, foi ganho pela Portela.
A década de 30 é marcada pelo rádio, teatro e cinema, dando impulso à indústria da música, criando ídolos populares, o teatro de revista ocasionou a procura de novos compositores, mais atualizados, capazes de fazer frente a enorme procura de textos e músicas exigidas pelo novo sistema de consumo.
Entre 1918 e 1930, as comédias musicais dominaram o gosto do público, só cedendo espaço ao cinema no final de 1930, que por sua vez, passou também a divulgar as novas composições.
A música deixou aos poucos, de ser feita apenas por negros ou mestiços em ascensão social, começando a surgir os primeiros compositores brancos.
Noel Rosa que foi uma figura central da música popular, delimitando os chamados “anos de ouro” do samba, gravou muitas composições, fez muitos shows, morreu em 1937.
Década de 40, a obra de maior destaque foi de Ary Barroso, que assumiu papel importante pelo seu conteúdo ideológico que seria mais tarde explorado para a propaganda do Brasil no exterior, suas criações como, “No Tabuleiro da Baiana”, “Na Baixa do Sapateiro”, “Os Quindins de Iaiá” e “Aquarela do Brasil”, o cheiro de nacionalismo verde-amarelo mais tarde venceu um concurso de música popular, onde temas e valores ideológicos foram estimulados. Esta década marcou de um lado nossas exportações de músicos, por outro lado possibilitou a entrada de uma grande onda de música estrangeira no nosso país.
Nesta mesma época surgiu o baião, originários do nordeste brasileiro, introduzindo sanfona, pífaros, triângulos e zabumba.
Em 1958, chegou a Bossa Nova como fruto de um movimento criado por um grupo de intelectuais e artistas da Zona Sul do Rio de Janeiro, com o lançamento do disco “Canção do amor demais”, no qual Elizeth Cardoso cantava em parceria com Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
A influência da bossa nova é marcante nas gerações de músicos que se seguiram, formadas basicamente nos festivais da canção promovidos pelas grandes empresas de televisão da década de 1960. Esta década marca o movimento de protesto, o clima liberal criado pelo governo João Goulart, possibilitou um entrosamento maior entre a arte e a política, surgindo na cultura brasileira a tentativa de aproximação em relação às camadas mais pobres da população com a intenção de esclarecimento e catequese. A música de protesto foi, aos poucos, ocupando lugar de destaque nas paradas de sucesso do país, cedendo espaço à música da Jovem Guarda de Roberto Carlos. Roberto e Erasmo deixaram de ser apenas tradutores de um estilo internacional de música popular para serem veículos de coisas novas, assimilando o moderno, inclusive com a adoção de novos instrumentos.
Elis Regina, foi uma figura ilustrativa do período de festivais, revelada pelo I Festival de Música Popular Brasileira promovido pela TV Excelsior - Canal 9 de São Paulo - em 1965, na cidade de Guarujá (S.P.), foi vencedora com a música “Arrastão” em parceria de Edu Lobo e Vinicius de Moraes.
A Excelsior promoveu um outro festival em junho de 1966, o Festival Nacional da Música Popular, no qual começaram a aparecer os nomes como Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil. No ano seguinte, foi a vez de Chico Buarque vencer o II Festival de Música Popular Brasileira na Record, cantando a marchinha “A banda”, defendida por ele e Nara Leão e “Disparada”, de Geraldo Vandré e Téo de Barros interpretada por Jair Rodrigues, ficou em segundo lugar, neste mesmo ano se ouviu falar em Paulinho da Viola, Edu Lobo com Marília Medalha, os Mutantes de cabelos longos e guitarras elétricas, Chico Buarque se revelado símbolo de resistência à ditadura militar, deixou marca também Caetano Veloso.
Os festivais de música foram promovidos nas décadas de 1960 e 1970 que, além de terem uma grande audiência, revelaram uma das mais brilhantes gerações da música popular brasileira.
Entre a bossa nova e década de 70 ouviu se falar em Tropicalismo que não foi um movimento puramente musical, foi um comportamento adotado por todos os gêneros artísticos.
Após a curta existência do Tropicalismo, a geração do início dos anos 70 estava desesperançada, pois sofriam a guerra do Vietnam, os Beatles haviam se separado e a frase de John Lennon “The dream is over” provocou desconsolo na juventude do mundo inteiro.
No Brasil, os movimentos políticos de 1968 que culminaram no Ato Institucional nº 5, a repressão aos intelectuais e artistas, modificaram o cenário musical do país, aparece a imprensa “underground” (clandestina); valorização da história em quadrinhos; as folhas mimeografadas substituem o livro e são postas à venda em teatros, cinemas, bares e lojas.
os melhores exemplos do comportamento e maneira de pensar dos músicos desse período são Raul Seixas e Paulo Coelho, compositor sem raízes nacionalistas, Raul Seixas propõe música e letra contra o sistema chegando a importar para o Brasil, o movimento “sociedade alternativa” dos Estados Unidos, proposta contrária aos valores da ideologia dominante, é a filosofia do indivíduo descentrado, inconstante, símbolo da verdade móvel, como na sua música “Metamorfose ambulante”.
Rita Lee, cantora, instrumentista e compositora popular brasileira, nascida em São Paulo, que encarnavam o espírito hippie e do grupo Novos Baianos.
Da década de 80 até hoje há a explosão do rock nacional, o primeiro grande sucesso foi a Blitz, de Evandro Mesquita e Fernanda Abreu, com canções como “Você não soube me amar” e “Quero passar um weekend com você”. O Barão Vermelho com a música “Pro dia nascer feliz” e o Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, com “Fixação”. De Brasília vieram os Paralamas do Sucesso, com o sucesso de “Vital e sua moto” e Legião Urbana, com “Será”.
Cazuza se desligou do Barão Vermelho e iniciou uma brilhante carreira solo, interrompida pela Aids em 1990, quando ele se aproximava da MPB. Depois do rock, surgiram vários modismos na virada da década de 1980 para 1990, entre os quais se destacam o pagode, o sertanejo e a axé music.
É neste contexto que vários nomes foram projetados, como Daniela Mercuy, Carlinhos Brown e muitos outros.
No entanto, nesse mesmo período destacaram-se na música popular brasileira, talentos como Chico César, Cássia Eller, Lenine, Adriana Calcanhoto e Guinga.
Passando da experimentação a um estilo definido, a música popular brasileira é hoje respeitada por todos os músicos do mundo, como produto de alta qualidade, inclusive influenciando o comportamento musical da maioria dos grupos instrumentais do exterior.
No final da década de 1980, tornou-se um dos maiores fenômenos de mercado da história da música popular a música sertaneja, entre os músicos que se destacaram neste gênero estão o compositor e intérprete Sérgio Reis (São Paulo), com o sucesso “O menino da porteira”, o compositor Renato Teixeira (São Paulo), que se consagrou com a canção “Romaria”, interpretada por Elis Regina, as duplas Chitãozinho e Xororó (Paraná), Leandro e Leonardo (Goiás), Zé de Camargo e Luciano(Goiás), João Paulo e Daniel (São Paulo), além de muitos outros.

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Resumo de um trabalho enorme sobre a música brasileira, nossa, fiquei super empolgado de ler a história da música desde o começo...

O papel da internet na comunicação entre as pessoas

A comunicação tem tomado, toma e vai continuar tomando a frente das cenas cada vez mais, com a ajuda da Internet, a facilidade do seu uso e as diversas opções de programas executados por um computador, muitas tarefas podem ser exibidas e coletadas em tempo real, por exemplo: um show de sua banda favorita no Japão, um amigo que se mudou para a Inglaterra e mantém contato com você instantaneamente, um jogo do seu time favorito, entre outros acontecimentos.
No inicio da Internet as notícias eram transmitidas em modo texto, lembre da máquina de escrever quando havia apenas a escrita, desenho só se fosse papel timbrado, no inicio Internet era assim, o tempo foi passando vieram os gráficos, hoje vemos as figuras todas bonitas e coloridas, surgiram os sites, bate-papos e depois programas que trocamos com os amigos.
O tempo foi passando e hoje em dia temos a web-cam, onde é transmitido vídeo, temos também a opção de usarmos o computador como um telefone, a voz é transmitida em dados.
Facilidade e velocidade unidas sendo executadas por ferramentas torna o mundo bem menor, ao mesmo tempo gostoso em poder ter sempre contato com as pessoas da qual gostamos. Esta chegando o momento em que todo mundo irá possuir um computador em casa e as coisas acontecerem ser sairmos do lugar. Pessoalmente já imaginei cada amigo com seu instrumento musical e juntos tocar uma música, coisa de doido? Não, esta bem próximo!
O uso da Internet deve ser controlado por si próprio, deve existir plena consciência do que se esta fazendo, a comunicação exige muita expressão, sempre existe alguém que tenta controlar o seu psicológico e fazer você executar outras ações, então sempre atento em aventuras pela rede.
Por outro lado fazer compras, pesquisas, vasculhar informações, conversas e mudanças construtivas tem sido muito cômodo e em evidência pela rede.
Já os americanos com sua cultura e querendo controlar o mundo sempre usando o termo guerra, eles dizem: no futuro em meio de uma tempestade, os soldados abrirão seus laptops e obterão imagens através do satélite espião em segundos, é possível, mas neste aspecto é coisa de doido americano mesmo na minha opinião.
Hoje conforme as dificuldades que encontramos na vida, navegar pela Internet revendo os amigos, pesquisando assuntos sobre nossos direitos, tendo a Internet como ferramenta de estudos, pesquisas sobre turismo, cultura de um país, fotos, esportes, política, fatos relacionados com ações construtivas, com gostos pessoais em geral, tem sido bem mais interessante do que ficar na rua até altas horas, seguindo leis, fugindo da marginalização, vivendo em um sistema imposto ao povo onde poucas pessoas da classe mais baixa conseguem acompanhar. Fazer questionamento, reaver conceitos é de maior enriquecimento pessoal do qualquer outra coisa.
Assumo, sou um grande consumidor em todos os aspectos da Internet, ajudando assim a minha comunicação, facilitando o meu tempo, também através dela me profissionalizando, a tecnologia continuará crescendo e facilitando, beneficiando a comunicação e troca de informações entre as pessoas, mas devemos ficar muito atentos à quais tipos dessas informações ingerimos e quais ações exercerão com seu uso.

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Texto que fiz pra aula de português

QUERO VOLTAR A CONFIAR

Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…
Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror…
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.
Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem em tudo significa ser idiota.
Pagar dívidas em dia é ser tonto…
Anistia para corruptos e sonegadores…
O que aconteceu conosco?
Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Que valores são esses?
Automóveis que valem mais que abraços.
Filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.
Celulares nas mochilas de criancas.
O que vais querer em troca de um abraço?
A diversão vale mais que um diploma.
Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa.
Mais vale uma maquiagem que um sorvete.
Mais vale parecer do que ser…
Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!
Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão!
Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.
Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a esperança, a alegria, a confiança!
Quero calar a boca de quem diz: " temos que estar ao nível de…", ao falar de uma pessoa.
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de Primavera, leve como a brisa da manhã!
Abaixo o "TER", viva o "SER"
E definitivamente bela, como cada amanhecer.
Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.
Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.
Vamos voltar a ser "gente"
A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito...
Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia?
Quem sabe?...
Precisamos tentar…
Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem…
Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

EU SOU BRASILEIRA, MAS ESTOU DESISTINDO

Autoria - Silvana Duboc
15/05/2006

A gente vem empurrando com a barriga, tentando disfarçar,
tomando um chopinho, saindo pra dançar, indo ao cinema,
visitando os amigos, indo a praia, brincando no orkut...
tudo isso porque somos brasileiros e alguém disse que não desistimos nunca.
Acontece que antes de sermos brasileiros somos seres humanos,
cheios de necessidades, dificuldades e tristezas.
Temos sido obrigados a assistir,diariamente,
fatos inacreditáveis e revoltantes.
Ah, mas no Brasil não tem terremoto,
tornado, furacão, vulcão, tsunami...
Mas que diferença isso faz?
Pelo menos as pessoas que morrem ou sofrem nos países que têm tudo isso
é por fatalidade causada por fenômenos da natureza.
E aqui? Aqui as tragédias têm sido constantes
por causa do próprio ser humano.
Os governantes atingiram o máximo que se pode atingir em termos de desonestidade.
Só falta mesmo eles invadirem nossas casas com uma AR 15 e gritarem - mãos ao alto!!!
Deles, realmente, não se pode esperar mais nada.
E o pior de tudo é que vêm aí as eleições.
Seria cômico se não fosse tão trágico.
Os traficantes, por absoluto desleixo das autoridades, viraram os donos do país.
E há quem diga que os usuários de drogas são meros inocentes.
Claro que quem diz isso são os próprios usuários.
MENTIRA!!!! Se não fossem vocês, que se julgam uma agulha no palheiro,
os traficantes não teriam como sobreviver.
Você têm uma parecela de culpa, sim!
Mas, enfim, enquanto esses assassinos que comandam os morros
e já estão comandando as cidades não matarem ninguém da sua família,
você, usuário de drogas, não vai entender isso.

Nas cadeias apodrecem pessoas que roubaram uma margarina,
enquanto o sujeito que matou a queima roupa uma mulher,
por puro ciúmes e é réu confesso,
leva uma vida normal durante anos e quando,
finalmente, é julgado pega uma pena de quase vinte anos mas,
saí de cabeça erguida pela porta da frente do fórum
como se nada tivesse acontecido.

Como assim? Por acaso eu tenho cara de palhaço?
A família da mulher que esse assassino matou são um bando de palhaços?
Será que alguém viu o estado que está o pai dela?
Não é mais tristeza que ele sente, vai muito além disso.
O pobre homem é um morto vivo, desenvolveu sérias doenças
por causa da revolta e falta que sente da filha
e agora que ele imaginou que poderia, perceba bem,
PODERIA, dormir um pouco mais em paz, vem essa porrada pela frente.
O assassino sai feliz e contente do seu julgamento
para continuar vivendo em liberdade.

Um tal de garotinho que está, no momento,
sem nenhum brinquedinho legal resolve fazer greve de fome.
Pois que morra seco, estorricado.
Nós,brasileiros, lá estamos com tempo pra ficar com peninha desse ser?
Vá comprar uma chupeta!
As contas nos paraísos fiscais cada vez mais gordas
e o povo passando fome e lutando pra arrumar um emprego
e se descabelando pra sustentar suas famílias...

Como assim? Que país é esse?
E o "nosso" presidente? Não sabe de nada, não viu nada, não contaram nada pra ele,
o país vai bem obrigado, o povo está muito satisfeito,
ele quer se reeleger e ponto final.
E as leis do nosso país que já estão mais que ultrapassadas
e não aparece ninguém pra tentar mudá-las.
Claro, eles não têm tempo pra isso, estão ocupados roubando.

Agora São Paulo virou Iraque.
O que é isso? Até onde vai isso?
São as leis, o criminoso, bandido, safado e sem vergonha
têm direitos, coitadinho, DIREITOS.
É, aquele mesmo que matou um amigo seu,
estuprou a sua filha, participou de chacinas, metralhou um monte de gente,
viciou seu filho, esse pobrezinho têm direitos.
Saiu pra visitar a mamãe no dia das mães
e claro, não voltou, afinal ele de besta não tem nada.

As bestas somos nós!!!

O governo de São Paulo bate pé que não precisa
da ajuda das forças armadas e ainda diz em alto e bom tom
e cheio de razão, que está tudo sob controle.
Como assim, tudo sobre controle?
Será que é um filminho de Powers Rangers que está passando na minha televisão
e eu, idiota que sou, estou achando que é tudo verdade?

Eu tô puta, eu tô nervosa, eu tô amargurada, eu tô revoltada,
EU TÔ COM VERGONHA DE SER BRASILEIRA!!!

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Recebi o texto por e-mail, o texto é uma realidade, claro, nem tudo concordo, teum dois pontos que não sou à favor, mas deixemos pra lá no momento, o texto ajuda à refletir !!!

quarta-feira, maio 17, 2006

Amor ??

O que importa o amor se não há entendimento?
O que importa ter uma companhia da qual não é permitido sonhar juntos?
O que importa me ter ao seu lado se não consigo sua atenção?
O que importa o meu saber, se nada sei, se tudo fantasio?
O que importa eu te acompanhar se você não me acompanha?
O que importa minha preocupação se tudo que falo não passam de teorias?
O que importa ficar o dia todo se falando e a noite ser vazia?
O que importa o presente se não esquece o passado?
O que importa viver o que o mundo quer se você não vive o que você sente?
O que importa estar juntos se tudo entre nós são desculpas?

Que diferença faz ter a minha cumplicidade?
Que diferença faz minha companhia?
Que diferença faz a minha pessoa?
Que diferença faz o meu saber?
Que diferença faz me ter por perto?
Que diferença faz minha opinião?
Que diferença faz o meu abraço?
Que diferença faz ter chego até aqui?
Que diferença faz agregar ao sistema dos outros?
Que diferença faz esta relação?

Porque o coração não me deixa mudar tudo isso?

terça-feira, maio 02, 2006

Entrevista com Stallman na Revista Veja

2006-05-01 21h07min
Segue a entrevista que Richard Stallman concedeu a revista Veja:
"Não passou despercebida no Fórum Internacional do Software Livre, em Porto Alegre, a presença do americano Richard Stallman, criador do GNU – o sistema operacional que viabilizou o Linux, software livre assinado pelo sueco (e seu desafeto) Linus Torvalds. Em pleno 21 de abril, Stallman, cabelo e barba de Tiradentes, resolveu protestar contra a presença da Microsoft no fórum aos gritos de "Libertas quae sera tamen!", o lema dos inconfidentes. Suas explicações:

POR QUE O SENHOR FEZ ESSE PROTESTO?
Não há espaço para a Microsoft em um evento daquele tipo. Software livre é uma questão de liberdade, enquanto o da Microsoft é distribuído de forma a subjugar o usuário. As pessoas me disseram o que significava a frase e, como era o dia da comemoração, me pareceu apropriada. Existem muitas semelhanças entre a colonização eletrônica e o sistema colonial antigo.

POR EXEMPLO?
O sistema colonial recruta elites locais para conseguir subjugar o resto da população. Ao fornecer cópias grátis de seus softwares, que não são li-vres, para escolas, a Microsoft está usando a escola para criar uma futura dependência tecnológica na sociedade.

O GOVERNO DO PRESIDENTE LULA É A FAVOR DO SOFTWARE LIVRE. O SENHOR TEVE TEMPO DE SE ENCONTRAR COM ELE DURANTE O FÓRUM?
Eu tive tempo. Mas acho que ele não teve vontade."

Meu comentário: Sem contar esses tempos o lula gastou pacas com licenças da MICROSOFT !!!!!!!!!!!!!